1-Cidadania e Responsabilidade Política
Dra.
Angélica Carlini
A palestra desenvolve os
seguintes temas:
1- A Constituição Federal brasileira de 1988 e sua importância para o cidadão comum.
2- Os direitos e deveres fundamentais
3- O Papel do Executivo, do Legislativo e do Judiciário na defesa de nossos direitos fundamentais
4- O Papel do Ministério Público na defesa de nossos direitos fundamentais.
5- Nosso papel na defesa de nossos direitos fundamentais.
1- A Constituição Federal brasileira de 1988 e sua importância para o cidadão comum.
2- Os direitos e deveres fundamentais
3- O Papel do Executivo, do Legislativo e do Judiciário na defesa de nossos direitos fundamentais
4- O Papel do Ministério Público na defesa de nossos direitos fundamentais.
5- Nosso papel na defesa de nossos direitos fundamentais.
Angélica
Carlini é graduada em direito pela PUC de São Paulo, em 1982. É sócia diretora
da CARLINI ADVOGADOS ASSOCIADOS, empresa prestadora de serviços nas áreas de
direito do seguro, responsabilidade civil e relações de consumo. Mestre em
História Contemporânea, Mestre em Direito Civil, Doutora em Educação e doutora
nda em Direito Político e Econômico. É professora de Ciência Política no curso
de Direito da Faculdade Campinas, e de Relações de Consumo e Direito
Empresarial na Universidade Paulista, UNIP. É professora de Direito do Seguro
na Escola Nacional de Seguros. É moradora de finais de semana em Monte Verde,
lugar que aprendeu a amar desde 1996 e que gostaria de ver melhor tratado pelas
autoridades públicas e pelos próprios cidadãos.
2- Eleição e Cidadania - Voto
Consciente
Silvia Cosac
& Rosangela Giembinsky
Em 1987, durante plena discussão da nova
Constituição, um grupo de pessoas insatisfeitas com o rumo da política
brasileira decidiu trocar a indignação e angústia pela ação efetiva: verificar
o que estavam fazendo os políticos eleitos para resolver os complexos problemas
coletivos.
Acreditando na importância do voto consciente
e na necessidade de cobrar e acompanhar o trabalho dos nossos representantes
políticos, eleitos pelos cidadãos, fomos à Câmara Municipal de São Paulo
iniciar o acompanhamento diário das atividades dos vereadores. "O que
querem?", "Estão a serviço de quem?", foi a reação inicial dos
parlamentares.
Explicávamos que éramos apenas cidadãos que
queriam saber sobre os projetos em pauta, as propostas e soluções para os
problemas da cidade. Neste princípio, não havia nem o hábito do debate
democrático em plenário, poucos eram os vereadores que estavam presentes em
todas as sessões, poucos compareciam a todas as votações, poucos discutiam os
projetos nas comissões de estudos.
O Movimento Voto Consciente marcou sua presença na
discussão e elaboração da Lei Orgânica do Município de São Paulo, vigente até
hoje. Também passamos a acompanhar os deputados estaduais na Assembléia
Legislativa de São Paulo e hoje temos vários núcleos e parcerias com outras
entidades em cidades de todo o Brasil.
O Movimento Voto Consciente vem se destacando desde sua
fundação como pioneiro num projeto amplo de interiorização pelo Brasil. Ao
mesmo tempo em que desenvolvia metodologias cada vez melhores para o
acompanhamento e avaliação do Legislativo e dos legisladores, sempre atuamos,
direta e indiretamente, para estimular e auxiliar na formação de novos núcleos
e grupos em outras cidades do país.
Como resultado deste trabalho, temos contato com grupos
em mais de 200 cidades que, desenvolvendo-se ou não com o nome de "Voto
Consciente", transformaram-se todos em verdadeiras referências de promoção
da cidadania e controle social.
Com o objetivo de arrefecer esse cenário
preocupante o Movimento Voto Consciente elege a educação política como uma de
suas grandes bandeiras. Para tanto, enquanto não assistimos esse conteúdo
formalmente oferecido nas escolas, desenvolvemos diversos projetos, todos eles
com caráter SUPRAPARTIDÁRIO, ou seja, sem defender qualquer bandeira ideológica
ou legenda. Dentre nossas principais ações estão: Palestras - Cursos de política - Curso de
Webcidadania - Curso de Iniciação
Política à distância - Fóruns de Cidadania - Programas de
educação política em empresas - Programa Cidadania
Ativa. Artigos e Trabalhos
- Breve História da
Corrupção no Brasil - Votos válidos, votos
nulos e votos em branco - Cúpula das Américas - O Mito da Renovação.
Advogada não militante, empresária, estou no Movimento Voto Consciente desde 1997. Pertenço ao Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral desde 1998. Participei ativamente da aprovação da Lei 9840, contra a compra de votos e uso indevido da máquina administrativa, bem como da coleta de assinatura da Lei da Ficha Limpa.
Palestra – Silvia Cosac
Rosangela Torrezan Giembinsky
Profissão: Educadora
Formação: Psicóloga
Atuação: Desde 1993 atuo como voluntária no Movimento Voto Consciente, na Coordenação de projetos e já participei da Diretoria do Movimento, hoje atuo em projetos de educação para participação política e moderadora da Rede de Cidadania do Movimento Voto Consciente.
www.votoconsciente.ning.com
Sou Coordenadora da Rede Interamericana pela Democracia - www.redinter.org e membro de Redes e Entidades que atuam no fortalecimento da democracia.
3-
Lei Ficha Limpa - MCCE
O projeto Ficha Limpa é uma campanha da sociedade civil brasileira com o
objetivo de melhorar o perfil dos candidatos e candidatas a cargos eletivos do
país.
Para isso, foi
elaborado um Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a vida pregressa dos
candidatos com o objetivo de tornar mais rígidos os critérios de quem não pode
se candidatar - critérios de inelegibilidades.
A iniciativa popular
é um instrumento previsto em nossa Constituição que permite que um projeto de
lei seja apresentado ao Congresso Nacional desde que, entre outras condições,
apresente as assinaturas de 1% de todos os eleitores do Brasil.
O projeto Ficha Limpa
circulou por todo o país, e foram coletadas mais de 1,3 milhões de assinaturas
em seu favor – o que corresponde a 1% dos eleitores brasileiros.
No dia 29 de setembro
de 2009 foi entregue ao Congresso Nacional junto às assinaturas
coletadas. O MCCE, a ABRACCI e cidadãos de todo o país
acompanharam a votação do projeto de lei na Câmara dos Deputados e no Senado e,
no dia 4 de junho de 2010, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da
Silva a Lei Complementar nº. 135/2010, que prevê a lei da Ficha Limpa.
O Movimento de
Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) é composto por 46 entidades cuja
atuação se estende por todo o país. Com sede em Brasília (DF), acompanha de
perto a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mantém contato com os
responsáveis pela adoção de medidas que favoreçam a lisura do processo
eleitoral em todo o Brasil.
A Campanha da Lei Ficha
Limpa visou enviar à Câmara dos Deputados um projeto de lei de iniciativa
popular. Contou também com mobilização na internet através do Twitter, do Facebook e do capítulo brasileiro da Avaaz.org, uma rede de ativistas para mobilização
global através da Internet.
A lei gerou polêmica por deixar dúvida
quanto a sua validade para as eleições de 2010. Vários candidatos barrados pela lei da
Ficha Limpa entraram na justiça para terem o direito de se candidatar alegando
que lei seria inconstitucional ou que ela não poderia valer para aquele ano já
que existe outra lei contrária a alterações no processo eleitoral no mesmo ano
das eleições.
Validade para as eleições de 2012
A
decisão da não-aplicação da lei beneficiou diretamente vários candidatos cuja
elegibilidade havia sido barrada por causa de processos na Justiça, como Jader Barbalho, Joaquim Roriz e João Capiberibe.
A Lei da Ficha Limpa passa
a valer apenas a partir das eleições municipais de 2012, e será de fato
aplicado apenas se passar em uma nova votação para decidir sobre sua constitucionalidade.
Movimento de Combate à Corrupção
Eleitoral (MCCE) foi um dos principais organizadores da campanha e
responsável pela criação do projeto da lei Ficha Limpa. O juiz Marlon
Reis, um dos
fundadores e coordenadores do MCCE, foi considerado um dos brasileiros mais
influentes, em 2009, pela revista Época.
Anivaldo
Matias de Sousa
Engenheiro Eletricista
Professor Adjunto II do Instituto
Politécnico da PUC Minas desde 1978
Professor Adjunto IV Departamento de Ensino
Superior - CEFET MG
desde 1979
Coordenador do Comitê Mineiro do MCCE -
Movimento de Combate à
Corrupção Eleitoral
Coordenador
da Frente Mineira pela Reforma Política
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